Viriato
Viriato nasceu no inicio do II Século a.C. em algum local entre o Douro e o Tejo provavelmente perto do oceano, embora existam algumas referencias á Serra da Estrela e aos Montes Hermínios. De origem humilde foi pastor desde muito jovem.
Foi o facto de ter vivido bastante tempo na montanha que o tornou num exímio guerreiro, tendo participado em vários assaltos aos povoados ricos do sul da Hispânia e em algumas expedições contra os Romanos.
A Península Ibérica tal como o resto da Europa estava a ser Romanizada uma vez que interessava ao império Romano ocupar todas as terras mais a Ocidente. Ocupada por vários povos entre os quais os Lusitanos ( ocupavam a região da Lusitânia ) verificam-se vários confrontos entre estes e os Romanos.
Por volta de 147 a.C. Viriato foi eleito chefe dos Lusitanos. Este cercado pelas tropas de G. Vetílio ao contrário daquilo que vinha acontecendo noutras partes da Península não aceitou o acordo com os Romanos incitando as populações a baterem-se pela defesa do seu território.
Durante cerca de dez anos Viriato comandou e venceu quase sempre com êxito operações militares contra os Romanos, tendo ao fim de este tempo de lutas proposto a paz entre os dois povos chegando mesmo a ser considerado pelo senado “amigo do povo Romano”.
Um novo governador Servílio Cipião reinicia as hostilidades por julgar o acordo vergonhoso para o povo romano e Viriato procura uma vez mais a paz junto de Popílio Lenate um outro governador que lhe coloca algumas exigências : a entrega de desertores Romanos, de reféns e a deposição das armas.
Viriato não cedeu ás exigências e tentou de novo um entendimento com Servílio Cipião enviando-lhe três embaixadores, Áudax, Ditalco e Minuro que viriam a ser subornados pelos Romanos. Depois de regressarem ao acampamento Lusitano os traidores assassinam Viriato enquanto ele dormia tranquilamente. |