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 • Personagem: Luis Vaz de Camões
 

Luis Vaz de Camões

Luís Vaz de Camões nasceu provavelmente em Lisboa em 1524 ou 1525. Filho de Simão Vaz de Camões e Ana de Sá que pertenciam á pequena Nobreza, sabe-se ainda que Camões foi feito Cavaleiro Fidalgo da Casa Real em 1553. Terá frequentado estudos superiores em Coimbra quer no Mosteiro de Santa Cruz, quer na Universidade influenciado por Dom Bento um seu parente que ocupava altos cargos nestas instituições.

Durante o período em que viveu em Lisboa Camões relacionava-se com gente de elevada posição social Fidalgos e Cortesãos participando com diversas poesias nos momentos de lazer a que se entregavam. Nessa mesma altura participa numa expedição a Ceuta onde numa Batalha é ferido e perde um dos olhos, regressando assim a Lisboa.

Sabe-se ainda que Camões era um homem desregrado, boémio, e tendo um espírito valentão era dado a brigas e rixas. No dia de Corpo de Deus bateu-se e feriu Gonçalvo Borges, foi mandado preso para a Cadeia do Tronco de onde saiu na condição de embarcar para a Índia encontrando assim uma forma de ganhar a vida ou mesmo enriquecer. Na Índia foi soldado durante três anos participando em várias expedições militares que o levaram a Macau e a outros pontos do Império.

No regresso para Lisboa, a Nau em que seguia naufraga e Camões perde tudo o que tinha amealhado, salvando a nado a sua obra “ Os Lusíadas “, consegue chegar a Goa onde torna a ser preso. Catorze anos depois empreende o regresso a Portugal ficando de novo preso em Moçambique por dívidas, foi ajudado por seus amigos que vinham da índia que lhe pagaram as dívidas e o regresso a Lisboa onde chega em 1569.

Em 1572 publica “ Os Lusíadas “ e por isso é-lhe atribuída uma tença anual de Quinze mil Reis, mas Camões era demasiado despreocupado e gastador continuando a viver na pobreza, morreu na miséria no dia 10 de Junho de 1580. Hoje no cemitério de Sant’Ana pode ler-se na sua lápide “ Aqui jaz Luís de Camões, Príncipe dos Poetas de seu tempo. Viveu pobre e miseravelmente, e assim morreu.“.

 
 
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