ai de mim que já não posso
-meu peito é vosso-
com minhas penas amar-te!
são tantas a pertender-te
-olha a partender-te-
e eu resolvo-me a deixar-te!
o amor, quando se encontra
-ai, quando se encontra-
causa penas e dá gosto;
sobressalta o coração
-ora, o coração!-
sobe-m´as cores ao rosto.
tenho vinte e três amores
-vinte e três amores!...-
contigo são vinte e quatro;
chegando aos vinte e cinco
-olha aos vinte e cinco!...
rifo-os todos a pataco!