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 • Castelo de Porto de Mós
 

Castelo de Porto de Mós
Porto de Mós - Leiria

Breve História do Castelo de Porto de Mós
A inicial atalaia mourisca do rei mouro Oumar deu lugar ao castelo de Porto de Mós, conquistada por D. Afonso Henriques em 1148, pois era necessário proteger a norte, as terras adquiridas na altura cristã e, conquistar a sul as de Santarém até ao Tejo.

Marco histórico, o castelo teve como primeiro alcaide-mor da vila, a ”figura lendária”, D_ Fuas Roupinho.
Reedificado por D. Sancho 1 no séc. XIII e, restaurado no século seguinte por D. Dinis que atribui, foral ao concelho (1305) e, o doa à sua esposa, a Rainha Santa Isabel.

Nos anos seguintes vários monarcas se sucederam e contribuíram para os diversos estilo: artísticos que viriam a caracterizar o exemplo digno de arquitectura militar, nomeadamente D Afonso, Conde de Ourém que o adapta a paço habitacional, de traço palaciano. No séc. XVI, o castelo viria a ser doado por D. Manuel 1 ao Duque de Bragança.

Em 1735 caiu um dos cinco torreões e, os terramotos de 1755 e 1770 contribuíram para a destruição parcial, sendo restaurado pelos serviços dos Monumentos Nacionais no início do século XX.

Descrição do Castelo de Porto de Mós
O castelo de Porto de Mós encontra-se originalmente implantado num morro com 148 metros de altura, sobranceiro à vila.
Composto por planta pentagonal irregular, o magnifico exemplo de arquitectura militar apresente paredes amuralhadas reforçada nos quatro cantos por torreões, salientando-se os da fachada sul com imponentes coruchéus piramidais com placas de cerâmica verde.

Toda a estrutura é decorada por cachorradas, de estilo italiano e, rasgada por janelas ogivais.
Virada a sul, a fachada principal salienta um portal gótico que anteriormente suportava gradeamento puxado por roldanas e outros mecanismos.

0 primeiro andar apresenta uma loggia com quatro arcos conopiais assentes em colunas e mísulas. Esta varanda de cobertura abobadada com terminação de fecho é ladeada por matacães.
O interior revela pátios renascentistas do qual sobressai uma coluna de fuste estriado e vestígios de alguns elementos que suportariam o entablamento.

A área possui ainda três espaços com portas de molduras de verga denticulada e cisterna, numa delas salienta-se um silo. Ao subir as torres da fachada principal até ao último registo irá descobrir um terraço inclinado, onde se perderá com a vista fascinante sobre a vila e sobre as Serras d’Aire e Candeeiros.

(Diana Vitorino - CMPM)

Informação gentilmente cedida por António Almeida

 
 
 
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