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 • Biografia de: Helena Tavares
 

Helena Tavares

Fadista popular, nascida na zona oriental de Lisboa em 1932 (será madrinha da marcha de Marvila desde 1970 até morrer) Helena Tavares alcançou nos palcos do teatro de revista e nas casas de fado uma notável popularidade, que a tornou um dos nomes de referência até à sua morte prematura, em 1980.

Lançada por Vasco Morgado no Teatro Avenida em Ó Rosa Arredonda a Saia, é na revista que conhecerá os seus maiores êxitos, como A Rua dos Meus Ciúmes, na revista A Vida é Bela. Apesar de não ter vocação de actriz, a sua voz agradável, clara e bem timbrada, e uma bela presença (foi considerada a mulher mais bonita do teatro português) foram argumentos mais do que suficientes para triunfar como fadista nos palcos.

Esta dedicação à revista é comprovada por uma história que fica lendária no meio: grávida, Helena Tavares está em palco, na revista Elas São o Espectáculo, no Teatro Variedades, quando se rompem as águas, vindo assim a nascer a sua terceira criança, a actriz Helena Coelho.

Mas não é só no teatro de revista que se exprimiu a vocação de Helena Tavares.
Nas melhores casas de fado (Luso, Faia, Adega Machado), esta fadista que já cantava desde criança exprime todo o seu talento, atraindo admiradores. Casada com o actor e empresário Carlos Coelho, Helena Tavares será ainda visita regular da televisão, em programas como Melodias de Sempre ou Quando Portugal Canta. Participou, igualmente, em diversas tournées pelo estrangeiro.


Marcos principais da carreira:

1932 Nasce a 20 de Setembro, na freguesia dos Olivais, em Lisboa.
1952 Estreia-se no Clube Oriental de Lisboa, com Regar e Pôr ao Luar, numa revista com o mesmo nome. Vasco Morgado contrata-a para o Teatro Avenida, na revista Ó Rosa Arredonda a Saia.
1955 Começa o seu relacionamento com o actor e empresário Carlos Coelho.
1959 Grava, para a Alvorada, o seu primeiro disco, Fados.
1960 Canta pela primeira vez, no Teatro Capitólio, o seu maior êxito, A Rua dos Meus Ciúmes.
1970 É pela primeira vez madrinha da Marcha de Marvila.
1975 Formaliza no registo civil a sua união de vinte anos com Carlos Coelho. Passa a actuar apenas em hotéis e casas de fado.
1980 Morre, vítima de cancro.
1992 Programa de homenagem na RDP.

 
 
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