Açude - Original de João Frazão que integra o CD coletivo CAVAQUINHOS.PT editado pela A. C. Museu Cavaquinho e distribuido pela TRADISOM. Adquira aqui: https://tradisom.com/cavaquinhos-pt
Monumentos
Fortim da Areosa (ou Fortim da Vinha)
O Fortim da Areosa foi construído para protecção da entrada do rio Lima e da cidade de Viana do Castelo, segundo as novas técnicas de defesa pós-Renascença, com o uso intensivo do canhão.
Situa-se na Praia do Norte, em localização destacada, a oeste do Monte de Santa Luzia.
Praça Forte de Valença
Valença é uma das mais importantes praças fortes do país. A actual fortificação foi edificada no século XVII frente a Tui; no entanto, as suas raízes remontam à época Romana.
Com D. Afonso V, o nome da vila mudou de Contrasta ("A que fica em frente") para Valença ("a valente"). Pelos desenhos que D. Duarte d´Armas deixou, conclui-se que ... [Ler mais...]
Muralhas de Ponte de Lima
A Ponte Romana, passagem única do Lima, está na origem da Vila da Ponte de Afonso VII de Castela. Em 1125, D. Teresa funda Ponte de Lima dotando-a de carta de foral e de muralhas.
Em 1359, D. Pedro manda novamente cercar a vila e edificar as torres. D. Afonso V mandou que se construísse o castelo, já em 1469.
Castelo do Lindoso
O topónimo Lindoso deriva de Limitosum (Limesitis) e não de lindo, como fantasiosamente se afirma.
O lugar estratégico que é Lindoso, esteve sempre relacionado com a defesa de passagem pela portela da Serra Amarela e pelo Vale do Cabril, e respondendo no princípio da formação de Portugal, à concepção de uma cintura defensiva ao longo da ... [Ler mais...]
Muralhas de Monção
Monção tem uma importância estratégica para a integridade do reino Português: sobranceira ao rio Minho, dali a Espanha são menos de duzentos metros.
A fortificação de Monção teve honras de inauguração oficial: a primeira pedra foi colocada pelo rei D. João V, o Magnânimo, que reinou entre 1706 e 1750 (ver cronologia). [Ler mais...]
Castelo de Castro Laboreiro (ou Castro Laboredo)
Afonso III de Castela ofereceu Castro Laboreiro ao Conde D. Hermenegildo, avô de São Rosendo, por este ter vencido Witiza, que se havia revoltado. Durante o domínio do conde Galego, o castro foi adaptado a castelo, caindo depois no poder dos mouros.
Em 1044, Afonso Henriques conquista-o.
Entre 1271 e 1855, Castro Laboreiro foi... [Ler mais...]
Forte da Lagarteira
O Forte da Lagarteira, também denominado como Forte da Âncora, localiza-se no antigo lugar da Lagarteira, actual cidade de Vila Praia de Âncora, na freguesia de Caminha, Distrito de Viana do Castelo, em Portugal.
Sobre uma elevação rochosa na margem direita da foz do rio Âncora, em posição dominante sobre a praia, defendia aquele porto e... [Ler mais...]
Castelo de Sines
Com origem medieval, sofreu profundas obras de reestruturação na época do rei D. Manuel, ainda visíveis nas torres do lado poente e na Janela do Palácio do Alcaide-Mor. Na torre de menagem, onde nasceu o navegador Vasco da Gama, encontra-se hoje instalado o Museu de História Natural de Sines. [Ler mais...]
Muralhas de Setúbal
A génese medieval de Setúbal remonta ao fim da reconquista cristã.
A tomada de Palmela aos almóadas e a doação deste castelo aos cavaleiros da Ordem de Sant´Iago, proporcionaram as condições para o repovoamento de Setúbal (a Caetobriga da época romana, provavelmente abandonada no século VI por não oferecer condições de segurança). Em 124... [Ler mais...]
Fortaleza de S. Filipe
Por ocasião da visita de Filipe II a Setúbal, em 1582, acompanhado de especialistas na construção de fortalezas, terá surgido a mais antiga planta conhecida de Setúbal, a partir da qual se verificou a necessidade de construir uma nova fortaleza que complementaria a já existente fortaleza de Sant´Iago do Outão.
Fortaleza de Sant´Iago do Outão
A torre ou atalaia de vigilância da costa data de 1390. Em 1572, realizaram-se grandes obras de ampliação, durante as quais foi construído um baluarte terraplanado.
Durante os acontecimentos de 1580, a fortaleza do Outão tomou com Setúbal partido por D. António Prior do Crato. A guarnição de 100 homens com 47 canhões, comandados por Mend... [Ler mais...]
Forte da Arrábida
Construído em 1676, após o fim da Guerra de Restauração (1668), tinha por missão reforçar com os seus canhões a defesa da costa entre o Forte de Sant´Iago de Sesimbra e o Forte do Outão. Actualmente encontra-se aí instalado o Museu Oceanográfico do Parque Natural da Arrábida.
Possui sobre a pedra d´armas a seguinte inscrição:
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Fortaleza de Sant´Iago de Sesimbra (ou da Praia)
No local da actual fortaleza (junto ao mar), foi construído na época de D. Manuel um forte denominado de S. Valentim. Em 1602, este forte sofreu o ataque de uma armada inglesa que o danificou severamente.
Após a restauração, em 1640, foi projectada uma fortaleza que respondia às novas técnicas militares.
Projectado em 1652 por Sebastião Pereira Frias, era o primeiro forte de uma série que se estendia até Setúbal, e enquadrava-se na nova estratégia de substituir a barragem de fogo concentrada por uma sucessão de pequenos pontos fortificados, segundo um princípio de mobilidade táctica.
Situado num morro sobranceiro à actual vila de Sesimbra, o castelo está cercado pelas montanhas do maciço da Arrábida, com excepção para uma abertura a sul, donde se avista o mar e parte da vila.
Não é conhecida a origem da ocupação do local onde hoje se ergue o castelo. Durante a época muçulmana f... [Ler mais...]
Biografias de artistas
Eugénio de Andrade
Nasceu a 1 de Fevereiro de 1923 na Póvoa da Atalaia, (Fundão). Vem com a mãe para Lisboa onde se mantém até meados dos anos 40, quando vai para Coimbra, estudar filosofia, e onde se relaciona com eminentes personalidades da vida académica e cultural.
Em 1947, ingressa nos quadros dos serviços médico-sociais do Ministério da Saúde, exerce... [Ler mais...]
Eugénia Lima
Nasceu em Castelo Branco, em Abril de 1926. Diplomada com o Curso Superior de Acordeão na categoria de Professora pelo Conservatório de Acordeão de Paris.
Iniciou-se no Teatro Vaz Preto, em Castelo Branco, aos quatro anos de idade. O ciclo de actuações por toda a Beira Baixa valeu-lhe o epíteto de "Miúda de Castelo Branco".
Estreou-... [Ler mais...]
Carlos Paião
Carlos Manuel de Marques Paião nasceu em Coimbra no dia 1 de Novembro de 1957.
Em 1978 concorre ao Festival de Ílhavo onde obtém dois prémios, entre os quais o de melhor intérprete.
Participa numa das meias-finais do Festival da Canção de 1980 com "Amigos, Eu Voltei" mas não consegue chegar à final.
Armando Gama
Armando António Capelo Dinis da Gama nasceu no dia 1 de Abril de 1954 em Luanda. Em 1971 é editado o seu primeiro disco, com o Duo Marinho e Gama, que incluía dois temas da sua autoria.
Com Manuel Cardoso forma os Tantra em 1976. Sai do grupo em 1977 após a edição do álbum "Mistérios e Maravilhas".
António Variações
António Joaquim Rodrigues Ribeiro, filho de camponeses minhotos, desde muito cedo revelou propensão para a música.
Nascido em 3 de Dezembro de 1944, abandonou a sua aldeia natal (Lugar do Pilar, freguesia de Fiscal) em 1957 e foi para Lisboa, onde se dedicou a várias actividades profissionais desde empregado de escritório até barbeiro. E... [Ler mais...]
António Pinho Vargas
António Pinho Vargas nasceu em Vila Nova de Gaia, em Agosto de 1951.
Colabora com os A Grelha, grupo de rock do Porto. Em 1970 fundou, com Carlos Zíngaro e Jorge Lima Barretto, a Associação de Música Conceptual.
Com Lima Barretto e Artur Guedes faz parte do Anar Jazz Trio. Com Artur Guedes, José Nogueira e Pedro Cavaco forma ... [Ler mais...]
Adelaide Ferreira
Adelaide Ferreira nasceu no dia 1 de Janeiro de 1960 em Minde. Aos 3 anos, mudou-se para as Caldas da Rainha, onde teve o seu primeiro contacto com as artes, ao substituir a sua irmã mais velha, Laurinda, numa peça infantil.
Em 1976 rumou para Évora, para participar no Curso de Formação de Actores Profissionais. Após um ano de curso, fo... [Ler mais...]
Frei Hermano da Camara
O grande amor à música, e em especial ao fado, vai levar o jovem D. Hermano Cabral da Câmara a juvenis fadistadas com seus irmãos. Tal não é de admirar, havendo ele nascido, em 1934, numa família de aristocratas e fadistas.
Grava o seu primeiro disco no circuito comercial em 1959, Sunset and Sentimental, onde se encontram temas ainda hoj... [Ler mais...]
Helena Tavares
Fadista popular, nascida na zona oriental de Lisboa em 1932 (será madrinha da marcha de Marvila desde 1970 até morrer) Helena Tavares alcançou nos palcos do teatro de revista e nas casas de fado uma notável popularidade, que a tornou um dos nomes de referência até à sua morte prematura, em 1980.
Lançada por Vasco Morgado no Teatro Aveni... [Ler mais...]
Júlia Barroso
Quem não se lembra de Adeus? Pois foi essa a canção que ficou como ex-tibris da carreira de Júlia Barroso, a primeira de todas as "Rainhas da Rádio" e uma das mais conhecidas descobertas do Centro de Preparação de Artistas de Rádio da Emissora Nacional.
Natural de Lagos, onde nasceu em 1930, Júlia Barroso sonhava desde menina em ser arti... [Ler mais...]
Madalena Iglésias
Madalena Iglésias é a figura marcante do panorama da música ligeira quando se inicia a década de 60. É certo que disputa ainda esse título com Maria de Lourdes Resende. Mas a sua popularidade em breve não conhecerá rival.
Nascida em Outubro de 1939, em Lisboa, Madalena Lucília Iglésias do Vale de Oliveira é de baixa estatura (l,60m). Pos... [Ler mais...]
Manuel de Almeida
Considerado por muitos um dos últimos grandes fadistas castiços, Manuel de Almeida nasceu em 1922 em Lisboa.
Sapateiro de profissão, começou a cantar fado com dez anos de idade, mas o seu feitio tímido jogava contra o seu talento, de tal modo que, embora desde 1937 participe em espectáculos de amadores, só em 1951 se profissionaliza, es... [Ler mais...]
Manuel Fernandes
É um dos nomes menos recordados do fado, o que constitui uma injustiça para o seu talento e recursos de fadista inspirado.
Filho de Lisboa, onde nasceu em 1921, desde criança que despertou para a música e para as cantorias. Era tal o seu gosto em cantar que, aos cinco anos, chegava a pegar em vassouras e fingir que eram microfones. Começ... [Ler mais...]
Maria de Fatima Bravo
Uma das cançonetistas mais populares reveladas através do Centro de Preparação de Artistas da Emissora Nacional, Maria de Fátima Bravo é de todos recordada por esse êxito enorme que foi, em 1957, Vocês Sabem Lá, canção de Nóbrega e Sousa e Jerónimo Bragança que ficou como um dos grandes clássicos da música ligeira nacional.
Maria de Lurdes Resende
Irrequieta e traquinas desde a mais tenra infância, Maria de Lurdes Dias Resende nasceu no Barreiro em 1927. Cantou desde que se lembra. Aliás, assim que nasceu começou a berrar, tarefa a que se dedicou durante o primeiro ano de vida, para desespero dos pais.
Ao crescer, Maria de Lurdes Resende ganhou a convicção de que seria cantora, e ... [Ler mais...]
Personagens carismáticos da história de Portugal
Agostinho José Freire
Bacharel formado em Matemática pela Universidade de Coimbra; ministro e conselheiro de Estado, deputado, par do reino, major do exército, etc. N. em Évora a 28 de Agosto de 1780, fal. em Lisboa a 4 de Novembro de 1836.
Ainda muito criança veio para Leiria com seu pai, que tinha igual nome, e ali frequentou os primeiros estudos; seguiu de... [Ler mais...]
Luciano Freire
Professor e académico de mérito da Academia Real das Belas Artes, de Lisboa. Nasceu na mesma cidade em 1864, cursou a referida Academia Real de Belas Artes, onde concluiu em 1886 o curso de pintura histórica, completando os seus estudos em sucessivas viagens ao estrangeiro.
Debutou na exposição da Sociedade Promotora de Belas Artes, em 1... [Ler mais...]
José Estevão Coelho de Magalhães
Notável orador político, bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra, jornalista, deputado, etc.
N. em Aveiro a 26 de Novembro de 1809, fal. em Lisboa a 3 de Novembro de 1862. Era filho do médico Luís Cipriano Coelho de Magalhães (V. este nome), e de sua mulher, D. Clara Miquelina de Azevedo Leitão.
D. Luís de Menezes
Comendador das comendas de S. Cipriano de Angueira, S. Martinho de Frazão e S. Bartolomeu da Covilhã, todas na ordem de Cristo; general de artilharia; e vedor da Fazenda no reinado de D. Pedro II, cujo. partido seguiu nas discórdias e intrigas palacianas, que originaram a deposição de D. Afonso VI, etc.
N. em Lisboa a 22 de Julho de 163... [Ler mais...]
Rafael Bordalo Pinheiro
Pintor, caricaturista a escultor contemporâneo.
Nasceu em 1846; é filho de Manuel Maria Bordalo Pinheiro.
Começou o estudo do desenho com seu pai, e depois de ter pintado quadros que chamaram a atenção sobre o artista, trocou o pincel pelo lápis, tornando-se um dos mais espirituosos e delicados caricaturistas, rivalizando com a mai... [Ler mais...]
D. Catarina
Princesa espanhola, filha de Filipe I de Castela, arquiduque de Áustria, e da rainha D. Joana, filha segunda e principal herdeira de Fernando, o Católico, rei de Aragão, e de Isabel, rainha ele Castela. D. Catarina era irmã do imperador Carlos V, e rainha de Portugal pelo seu casamento com el-rei D. João III.
D. João VI
Filho de D. Maria I e de D. Pedro III, casou em 1785 com D. Carlota Joaquina, Infanta de Espanha, filha de Carlos IV e de Maria Luísa de Parma.
A partir de 1792, assegurou a direcção dos negócios públicos, devido à doença mental da mãe, primeiro em nome da rainha, a partir de 1799, em nome próprio com o título de Príncipe Regente, sendo ... [Ler mais...]
D. Maria II
Contava apenas 7 anos, quando seu pai, D. Pedro IV, abdicou do trono de Portugal em seu favor, em Abril de 1826.
Devia casar, logo que tivesse idade, com o tio, D. Miguel, nomeado regente e lugar-tenente do reino, o que foi aceite pelo Infante, em Julho de 1826, assumindo a regência, ao chegar a Lisboa, em Janeiro de 1828, após ter jura... [Ler mais...]
D. Maria I
Filha primogénita de D. José I. Foi aclamada rainha em Maio de 1777. Por sofrer de doença mental foi afastada dos negócios públicos em princípios de 1792, tendo o príncipe D. João tomado conta do governo em nome de sua mãe até 1799, ano em que passou a governar em seu próprio nome, com o título de Regente.
Um dos vultos mais proeminentes das lutas liberais; bacharel formado em Leis pela Universidade de Coimbra; advogado, deputado em diversas legislaturas, par do reino, ministro de Estado, etc. N. na freguesia de S. Martinho, de Guifões, concelho de Bouças, distrito do Porto, a 5 de Janeiro de 1801, fal. em Santarém a... [Ler mais...]
D. Pedro IV
Segundo filho varão de D. João VI e de D. Carlota Joaquina, a morte de seu irmão primogénito, D. António, encaminhou-o para a herança da coroa de Portugal.
A sua infância decorreria em ambiente carregado, entre o instável ambiente familiar e os acontecimentos sociais e políticos, desde os ecos da Revolução Francesa, às ameaças napoleóni... [Ler mais...]
D. Pedro V
Nasceu em Lisboa a 16 de Setembro de 1837, filho primogénito de D. Maria II e de D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gota.
Reconhecido príncipe real e sucessor da coroa de Portugal pelas Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes, em sessão de 26 de Janeiro de 1838; sucede a sua mãe em Novembro de 1853; até à sua maioridade governa seu pai c... [Ler mais...]
D. Fernando I
D. Fernando I, O Formoso
9.º rei de Portugal.
Nasceu em Lisboa a 31 de Outubro de 1315, onde também faleceu a 22 de igual mês de 1383. Teve o cognome de formoso pela gentileza do seu porte. Era filho de D. Pedro I e de sua mulher, a rainha D. Constança, que faleceu ao dá-lo à luz, deixando-o assim orfão dos carinhos maternais desd... [Ler mais...]
Infante D. Duarte
Infante, filho do rei D. Manuel e de sua segunda mulher, a rainha D. Maria.
N. em Lisboa a 7 de Outubro de 1513, e fal. em 20 de Setembro de 1540.
A sua educação foi confiada a André de Resende, que lhe escreveu a biografia com muitos elogios.
Parece que o infante tinha muita vocação para a música, e era um infat... [Ler mais...]
D. João de Castro
Um dos vultos mais gloriosos da nossa história; governador e capitão general, 14.º governador e 4.º vice-rei da Índia.
Nasceu em Lisboa a 27 de Fevereiro de 1500, faleceu em Goa a 6 de Junho de 1548. Era filho de D. Álvaro de Castro, senhor do Paul de Boquilobo, governador da Casa do Cível e vedor da fazenda do rei D. João e de D. Manue... [Ler mais...]
Livro de visitas
Enviado por: Poirier Raphael França
Bravo e obrigado Reformado e perdido en terras de França ha mais de 40 anos, tenho encontrado muito do que preciso para divulgação cultural aos jovens luso descendentes que apreciam aqueles que frequentam a vida associativa portuguesa em França.
Cantar a musica do pais em mistura com lendas e tradições...obrigado quem teve a ideia. Bravo.